terça-feira, 27 de julho de 2010
Frio e ensolarado
Hoje ao acordar, só me vem na cabeça, você. E ao mexer no meu guarda-roupa, tenho nas mãos algumas cartas, presentes e fotos, daqueles momentos agradáveis e apaixonantes que passei ao seu lado. Lembrei também, de todas as promessas que fizemos e de repente, nada se cumpriu, ficou apenas no sonho. Uma delas, a gente chegou a acreditar naquele encontro que tivemos, sem saber que esse seria o último e, a partir dali, não existiria mais nada. Naquele dia sentados em baixo da árvore, com um tempo frígido, vimos o sol nascer e ali ficamos o dia todo. O sol já estava predominando todo aquele lugar e ali, esquentávamos com as nossas conversas esplêndidas. Dessa maneira, só posso dizer que dentro de mim, existe uma saudade que me contém. Os diferentes momentos que passamos juntos ficaram na lembrança e requerem ser lembrados, apenas. Porque o tempo não voltará, jamais. E tenho uma única certeza: tudo o que vivemos, foi maravilhoso, mas teve seus dias contados. O que começou, terminou.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A beleza da infância
Que tempo era aquele em que não se tinha preocupação alguma e a alegria se fazia presente a todo instante? Aquela época sem nenhuma regalia e tudo mesmo que simples recebia um valor, era singular? Aquelas festas de aniversário na escola ou com os amiguinhos da rua com um bolo, guaraná, balão e docinhos, que enchia nossos olhos de encanto? Aqueles dias em que a gente acordava cedinho e só nos cabia brincar, assistir desenhos, escutar histórias infantis, ir para a escolinha, colorir, tomar sorvete, ir ao parquinho, ganhar colo e carinho? Aqueles passeios aos domingos na casa da vovó, com aquelas comidinhas que só ela fazia e a família toda reunida? Aquele tempo que ao aprender letrinhas novas, parávamos a mamãe para ler todas as placas na rua? Aquela época das travessuras, de aprender abrir o portão e sair correndo, de aprender pegar algo na geladeira ou na mesa e sair comendo, de deixar sem querer cair alguma coisa da mamãe e quebrar? Como se não bastasse, ganhar palmadinhas que segundo nossos pais eram para educar? Não tiro o direito e a razão deles, mas éramos inocentes, sem nenhuma maldade, puros. Não tínhamos o interesse algum de fazer mal a alguém ou derrubar algo no chão, estando ciente do estrago. E para que nos fazer aprender chorando, quando já chorávamos quando extrapolávamos por cair e machucar entre uma brincadeira e outra? Éramos crianças! E estes, são momentos inesquecíveis, que devem ser lembrados sem traumas e sem dores.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Aquelas fotos antigas
Quando ainda temos conosco as pessoas que amamos e ainda com elas vivemos em harmonia, vale à pena lembrar todas as fotos e querer viver tudo novamente. Acontece que muitas vezes, as circunstâncias da vida, nos impedem de realizar esse sonho, porém, o desejo de por um ponto final nessa saudade que contunde por dentro é inevitável. Sabemos também, que voltar ao passado, não há jeito, mas as fotos comprovam o bom tempo que se foi. São lembranças que navegam na memória, tocam a alma e vem do coração. São pessoas que tem uma importância relevante e que completam a história da vida. Não importa onde encontro essas fotos. Se no quadro, na parede, no álbum, no porta retrato, na prateleira, no diário ou no computador. Simplesmente, existem. E quando as pego para ver, há dentro de mim, uma vontade de ficar admirando-as por mais um instante e o desejo de reviver todas elas. Enquanto são fotos e o momento permitir as boas lembranças, teremos pra sempre, este encanto.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Ingênuo ou esperta?
Ela é por fora, uma boa imagem. Sua beleza se transborda e a todo instante te encanta e fascina. Quando com ela se encontra, o tempo pára. Você se perde e se engana. Acredita nela e dedica toda sua vida a ela. Preocupa-se em oferecê-la todo seu amor e suas riquezas. “Ela merece, é tão linda”! – Disse ele. Ela, porém, se acovarda quando lembra seu próprio passado. A perda de sua família, mas não pela morte que os separou. E sim pelo seu orgulho. O abandono aos estudos, por soberbia e, assim sucessivamente. Ela não tem nada, a não ser o que alguns chamam de beleza. Nas noites álgidas, quando com ela estás, corpo a corpo estão a fim de satisfazer o frio. Posteriormente, o frio vira calor. Suas mãos se escondem nos louros cabelos da moça. Sua boca não resiste aos lábios doces dela. E seu olhar viaja nos olhos azuis que ela tem. Os encontros continuam. O tempo passa e, uma surpresa não muito agradável, te surpreende! Você foi enganado. Você era quem bancava todas as alegrias dela. Ela era apaixonada apenas por sua boa vontade e seu bolso. Hoje, depois de muitas lágrimas, você procura o seu par perfeito e descarta já na cara, aquelas sem formação alguma, que com muita ousadia vem aproximando. Bando de interesseiras! Você, já não cai mais, naquele joguinho de pernas grossas e mini-saia, fios loiros e olhos azuis. Você procura realmente alguém, que vale à pena a se entregar de corpo e alma. Custou, mas descobriu: “Aquela moça linda, que foi amor à primeira vista, é bonita só por fora. [O que pouco me importa!] Ela é por dentro, coitada: oca, vazia, fria e amarga”. - Justificou ele.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Dias frios
Estou na sacada da minha casa,
Com o meu violão em mãos.
O tempo de repente arma
E uma música soa em meu coração.
Pego então nas cordas
E faço com o barulho da chuva
Uma linda canção!
Vejo o azul da água,
Batendo nas pedras,
No chão.
Sinto o cheiro de terra molhada,
De frutas frescas,
Ai, que paixão!
Eu queria ser mais humilde
E agradecer por cada gota de alegria.
A natureza, tão bela,
É quem nos contagia!
Obrigada meu Deus
Por tudo que me extasia.
Com o meu violão em mãos.
O tempo de repente arma
E uma música soa em meu coração.
Pego então nas cordas
E faço com o barulho da chuva
Uma linda canção!
Vejo o azul da água,
Batendo nas pedras,
No chão.
Sinto o cheiro de terra molhada,
De frutas frescas,
Ai, que paixão!
Eu queria ser mais humilde
E agradecer por cada gota de alegria.
A natureza, tão bela,
É quem nos contagia!
Obrigada meu Deus
Por tudo que me extasia.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Paixão ardente
Tomando um café, surge um coração em minha caneca e me vem na lembrança: você. Você sabe disso, eu sei. Mas quero deixar bem claro, que é isso o que eu sinto e, já não consigo esconder. Sei também, que não se trata de uma ilusão minha, pois nós dois sabemos, que uma sintonia (talvez mesmo que pequena demais) ainda nos envolve. A cada instante, te olho, te admiro e te desejo sempre mais. Eu sinto isso em seus olhos, no seu sorriso, nas suas brincadeiras comigo, em nossas conversas e quando mesmo sem querer se pega me abraçando. Tem coisas que só pra mim você já contou e, tem coisas que só pra você, eu gostaria de contar. Talvez esse seu silêncio, me deixa na dúvida e, você, faz questão de manter-se quieto. Talvez isso seja bom, afinal, ainda há esperança de te ver junto a mim. Não sei. Só você pode dá um jeito nessa história. E essa história, se um dia estiver um final feliz, farei questão de lembrá-la desde o início. Uma situação besta nos pôs no mesmo caminho. Você lembra? Tornamo-nos amigos. E hoje, eu te quero como nunca quis ninguém. Tudo tem o seu tempo, mas espero que não tenha que esperar muito pelo seu sim. Gostaria de dá seqüência a essa história linda, com você ao meu lado e os frutos desse amor. A única certeza que tenho, é que você não demonstra esse sentimento fácil para comigo ou qualquer pessoa, porque você tem um caráter ímpar e o medo te aprisiona para que não faça qualquer escolha, que porventura possa vir te prejudicar. Mas neste fim de tarde, te dou uma certeza. Se junto a mim, estiveres, meu amado, amor não faltará.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Sou um enigma
Ainda bem que já não me engano tão facilmente com as pessoas; ao menos se eu não estiver tão apaixonada e cega pelo amor. Mesmo assim, já me considero madura demais para saber se quero continuar com a minha opinião inocente ou seguir a de pessoas tão importantes pra mim, que são anjos nessa vida e, só querem o meu bem. No meu estado normal, parece incrível, mas pelo tom de voz, risada, gesto e situação que envolve uma ou mais pessoas, reconheço claramente do que se trata e se aquilo são verdades ou mentiras. Se atente! Muitas vezes pelo o fato de me considerarem, boba ou boazinha é que aproveito para ver a sua incrível capacidade, de tentar me enganar. Não sou advinha, nem psicóloga e nem pretendo ser. Você não sabe, mas isso não me convém. Gostar de escrever e ler as pessoas, é uma diversão, é algo que me faz rir a todo instante e não uma profissão que irá me suster por toda a vida. Sou cheia de enigmas, você não me conhece. É bom fazer mistérios, rir da sua cara. Enquanto escrevo meus textos, atrás deles, você se faz presente. Então, agora, siga minha dica: cuide mais da sua vida.
domingo, 11 de julho de 2010
Consumismo exagerado
Quero um dia poder acordar e ver tudo perfeito aos meus olhos. Atender a todos os impulsos de consumismo que deambula em meu coração. Um dia que a presença do dinheiro me preencha em tudo que desejo. Que eu compre todas aquelas coisas ofuscantes da vitrine. Que eu leve todas as minhas amigas ao shopping porque dentro de nós, há um abismo insondável. Que eu faça um cruzeiro e também uma viagem internacional. Não escondo, sou transparente: temos uma concupiscência dos olhos. A gula é para nós, uma sutileza.
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