terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Adeus 2013

Meu Senhor, o ano de 2013, foi difícil, mas sei que tu sempre esteve comigo. Obrigada por tudo!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Deus de promessas

Sei que os teus olhos
Sempre atentos permanecem em mim
E os Teus ouvidos
estão sensíveis para ouvir meu clamor
Posso até chorar...
Mas a alegria vem de manhã
És Deus de perto e não de longe
Nunca mudaste, Tú és fiel

Deus de aliança, Deus de Promessas
Deus que não é homem pra mentir
Tudo pode passar, tudo pode mudar
Mas Tua palavra vai se cumprir

Posso enfrentar o que for
Eu sei quem luta por mim
Seus planos não podem ser frustrados
Minha esperança está
Nas mãos do grande Eu sou
Meus olhos vão ver o impossível
Acontecer...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A morte, o luto

Parece clichê, mas a morte é mesmo a única certeza que temos que irá acontecer. Quando sabemos que alguém se foi, ficamos surpresos, principalmente, quando foi de maneira trágica. Mas, a forma como se vai não importa, o momento chegou e a hora de partir não espera. Por isso, sempre nos dizem para estarmos preparados, aproveitar tudo, viver em harmonia com todos. Contudo, é tão doloroso ver parentes e conhecidos indo embora, ao encontro do Pai Celestial. E quando, a pessoa como eu, sente a perda  um pouco antes, já começa a chorar e imaginar coisas, antes de todos e de repente vem a notícia triste? Só neste ano, senti isso, várias vezes. Afinal, sete pessoas próximas se foram e eu choro e me preocupo mais com os que ficaram. Com a dor, a saudade, a falta que fará. Mas eu não quero deixar acreditar que Jesus tem uma missão pra cada pessoa, que tudo que ele faz é o certo, o melhor e que jamais ele irá desamparar os que confiam e esperam Nele. Tem coisas impossíveis de entender, mas que a fé nos renove, nos faça ter a certeza de que tudo tem um propósito.

Que Deus acolha com carinho e abençoe a alma de vocês: meu tio, a mãe do meu amigo, mãe de uma vizinha, meus dois vizinhos, outro tio [mais distante] e amiga da minha mãe e da minha família.

domingo, 8 de setembro de 2013

Jesus, te amo, te adoro!

 Adoração

Eu ei de ver Senhor, a tua glória
E viverei o verdadeiro amor
Quando eu estender a mão
Quando eu tiver compaixão
E me importar um pouco mais com meu irmão
Pois adorar também é ter compaixão.

Só é adoração quando eu estendo a mão
Quando eu reparto o que é meu
Quando eu enxergo além, dos meus desejos,
Além do meu próprio "Eu"
Só é adoração se move o coração de Deus,
Se eu vejo além da minha dor
Pois não existe adoração
Sem amor ôôÔÔÔôôoooh!
Sem amor ôÔôôôÔôoooh!

Ainda que eu fale a língua dos homens,
Ainda que eu fale a língua dos anjos,
Se não tiver amor, de nada valerá
Ainda que eu tenha os dons de profeta,
E saiba os mistérios do bem e do mal,
Se não tiver amor de nada valerá
Ainda que eu tenha uma fé que remove montanhas,
E dê o que eu tenho aos pobres,
Ainda que eu dê o meu corpo pra ser queimado
Pelo fogo, será em vão de nada valerá.
Só é adoração se eu amar

Só é adoração quando eu estendo a mão,
Quando eu reparto o que é meu
Quando eu enxergo além, dos meus desejos,
Além do meu próprio "Eu"
Só é adoração se move o coração de Deus,
Se eu vejo além da minha dor
Pois não existe adoração...

Sem amor ôôÔÔÔôôoooh!
Sem amor ôÔôôôÔôoooh! (Não existe adoração)
Sem amor ôÔôÔÔôôoooh
Sem amor ôôÔÔÔôôoooh!
Sem amor ôÔôôôÔôoooh! (Não existe adoração)
Sem amor ôÔôÔÔôôh

Ainda que eu fale a língua dos homens,
Ainda que eu fale a língua dos anjos,
Se não tiver amor, de nada valerá.




Obs.: Esta música tocou-me de uma forma tão profunda que resolvi compartilhar com vocês. Vou adorar o Senhor por três meses seguidos com douçura e amor. Que Jesus sacramentado faça parte da vida de vocês e que, os dias sejam mais leves e melhores com a benção e proteção Dele.Um beijo, Izinha!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

"Mais que amigos, bem mais; menos que namorados, bem menos"



Graças a Deus, um dom que se manifestava em mim há anos, foi descoberto e colocado em prática. Percebo que tenho um dote artístico que inebria-me, deixando-me feliz. Sempre  percebi uma admiração em escrever histórias, peças, novelas,  montar coreografias e por aí vai. Na época de escola, eu e minhas amigas, imitávamos a banda Rouge. A gente cantava, dançava, dublava, fotografava , era uma eterna paixão. Fiz durante muito tempo aulas de jazz, ballet,  teatro, música e descobrir um amor por escrever textos fictícios ou reais foi o que me fez dar um salto incrível em minha vida, pois, isso me ajudou e ajuda bastante no vestibular e textos que necessito criar na atualidade. Na verdade, esta introdução que fiz, talvez fosse bem desnecessária, porque, meu intuito hoje é falar sobre alguém. Talvez não seja bobeira, afinal, estou falando sobre o que gosto, o que me completa e deixa minha vida mais alegre. Nunca tive  facilidade em ficar falando sobre mim, embora alguns textos sejam bem pessoais,  sempre procuro criar um mistério, deixando quem lê, um pouco na dúvida. Sou uma pessoa muito preservada, "bitolada" em querer acertar e jamais errar. Contudo, em uma sessão com uma psicóloga do colégio, consegui acreditar na liberdade que devo me dar. Tenho a convicção de que não sou perfeita e que, portanto, necessito da oportunidade de errar. Assim, busco uma vida mais dinâmica, com a idéia de que a perfeição está apenas em Deus e que ser uma pessoa melhor a cada dia, percorrendo o caminho do bem e com boas atitudes, é meu dever, mas que perfeita, jamais serei. Preciso dizer que procuro viver uma vida equilibrada. O que me aprisionava um pouco,  além  do medo de errar é o de decepcionar ou de cometer alguma injustiça. Por isso, não costumo ficar gritando sobre a minha vida aos quatro cantos do mundo, nem  esperar demais de alguém, pois,  o tombo pode ser muito alto. Enfim, nem sei porquê estou falando tanto. Quer dizer, nos meus textos, costumo dar muitas voltas até chegar num determinado assunto.  Ao falar sobre minha vida, meus gostos, o que faz parte de mim, devo falar sobre o que eu nunca falei aqui, claramente. Nunca dediquei um texto, à uma pessoa tão essencial, que faz da minha vida, muito melhor em todos os sentidos. Porém, apesar de não ter em lugar nenhum, um texto meu tão pessoal como esse,  tudo que falarei, é o que passa em minha cabeça e vive me lembrando que é a mais pura verdade e minha realidade.  Bom, finalmente vou dizer a quem estou me referindo. Trata-se do meu melhor amigo. Um indivíduo que, pelas minhas contas conheço há 14 anos.  Tempo suficiente pra muita coisa, né? Inclusive, conhecê-lo como a palma da minha mão!  De todos esses anos, há uns 7 anos, somos muito próximos. De um ir pra casa do outro, conhecer os pais e os irmãos, de conversar horas e horas no telefone, trocar várias mensagens, desabafar, chorar, contar com um ombro amigo, orações,  assistir filme com pipoca, sair pra festas e barzinhos e tudo que os amigos próximos fazem... Sem  esquecer das fofocas, dos bafões e novidades compartilhadas. Algumas pessoas ao redor, ficam intrigadas com uma amizade tão linda, tão duradoura, sem nunca ter rolado nada de mais. Uns dizem que já ficamos ou até me perguntam como vai meu namorado, mas nada disso, nunca aconteceu. Entre nós, existe um respeito enorme, uma confiança e, sobretudo, uma amizade de causar inveja em muita gente. Mesmo assim, tenho que confessar também que, existe entre nós, um amor tão puro e bonito que  causa ciúmes em mim ao ter que dividi-lo com alguém. Sabe aquele incômodo em sentir que outra pessoa quer se aproximar dele, quer se pagar de amiga ou mesmo que seja de verdade, uma amizade, bate aquele ciuminho? Aquela sensação ruim de achar que está sendo trocada, ou menos amada, ou menos procurada pra ouvir as confidências ou pedir conselho? Tudo isso existe. Compartilhamos infinitos momentos. Temos muitas histórias. Vários já foram os bons, aqueles que se variam entre sair pra tomar um sorvete, ir pra barraquinha da igreja, viajar,  tomar açaí, trocar palavras amigas, de motivação e força, conversar de madrugada, resolver coisas de última hora, acordar um ao outro,  encontrar  num hotel quase 00:00h de outra cidade que  por coincidência nos hospedamos e ainda,  aqueles momentos não muito agradáveis como os dias de broncas, noites de brigas, ciúmes e etc e tal.  Quantas vezes já conversamos até não agüentar mais ouvir a voz  do outro pelo celular ou ligar justamente pra ouvir a voz e matar a saudade, ou ainda marcar horário pra entrar no chat do facebook, trocar tantas mensagens até chegar a dormir sem nem ver. Todavia, às vezes, existe aquela idéia de que um se doa mais. Mas isso é comum em todos os relacionamentos. Sempre um acha que é melhor, ou faz o melhor. Mas, não. Isso não é verdade. A amizade, pelo menos a nossa, é um misto de amor, força, fé e união mútua, sendo que um é o braço direito do outro, é o presente, é o anjo, é o irmão que Deus permitiu conhecer, formar, zelar e assim permanecer. Posso dizer, que eu teria mais um milhão de coisas pra falar, mas já é madrugada e estou com muita dor. Só posso esperar que Jesus abençoe esta reciprocidade, este amor amigo, este laço verdadeiro e que seja o que Ele quiser, sempre abençoado por Ele. Ao meu amigo, agradeço por tudo que dividimos, por tudo que existe entre nós, por todos os ensinamentos e aprendizados. Já falei várias vezes e é bobeira cansar de dizer isto: te amo demais, best. Você é meu melhor e maior amigo! "Mais que amigos, bem mais; menos que namorados, bem menos".

sábado, 1 de junho de 2013

Poema melancólico um dia antes do niver

Falta menos de uma hora para o meu aniversário.
Quer dizer, faltam muitas horas.
Eu nasci no dia dois de junho.
Mas nasci quase às 11 da manhã.
Isso significa que está longe.
Longe ou perto?
Como estou?
Feliz? Realizada? Contente?
Não ou sim?
Sim. Completa.
Tenho certeza de que Deus sempre esteve comigo.
Ao longo destes anos, confirmo que estou no caminho certo.
Se eu persistir meus sonhos...
Vou chegar onde tanto quero e preciso.
Eu vou conseguir.
Obrigada Cristo por tudo.
Por dormir nova, acordar nova e me renovar sempre.
Obrigada por esta pureza.
Por dormir bem e acordar feliz.
Pois amanhã cedinho...
Mesmo que é o dia do meu aniversário...
E mesmo que ainda não tenha mudado de idade...
Porque nasci quase no horário do almoço...
(Estou falando isso, mas eu acho, não tenho certeza)...
Vou acordar pra celebrar.
Vou participar da Santa Missa.
Amanhã vou servir ao Senhor.
Amanhã e sempre...
Para honra e glória de Jesus.
Beijos.


sábado, 25 de maio de 2013

Amiga dissimulada, é amiga?

Quanto tempo não escrevia. Ou melhor, não escrevia neste blog, porque, parar de escrever, isso nunca aconteceu. Ando escrevendo algo que, certamente, ninguém sabe, mas que, futuramente, todos saberão e poderão compreender esta minha vida que é tão dinâmica. Bem, não interessa se este texto é pessoal ou fictício. Não irei revelar, então, deixe sua imaginação navegar. As vezes o "nada" me motiva escrever. Contudo, o que levou-me a dedicar a esta arte no dia de hoje, foi o quanto estou horrorizada com uma pessoa que se diz ser minha amiga. Não aguento tamanha falsidade. Tanta dissimulação. As pessoas que são suas amigas, normalmente sabem o que você gosta de fazer, de quem você gosta, onde estuda, suas preferências, não é? Por isso, concordando ou não, é fundamental saber respeitar. Quem é seu amigo, te ama, te ajuda, te compreende, abre teus olhos e faz o que estiver no alcance por você. Certo? Mas e quando esta pessoa começa fingir? Começa utilizar outras pessoas pra fazer aquilo que ela tanto quer pra não se comprometer? Como ela se interessa pelo mesmo garoto que você tanto ama? Começa a inventar mentiras, a utilizar o ponto fraco do outro,  a usar situações para se autopromover? E o pior de tudo: se passar de bêbada pra chegar no seu namorado. Troca mensagens de amizades (mesmo que seja, não interessa) com o seu amado, convidando-o para ir numa festa, pra assistir filme na casa dela, ou viajar, visitá-la e ficar na casa dela? Imaginem se esta pessoa não fosse minha amiga? Imagine se ela não tivesse amigos e um "amor" para sonhar? Achava que era minha amiga. Guardo um respeito enorme por ela. Mas, não. Ela não é minha melhor amiga e nem mesmo amiga. Ela é uma conhecida, uma colega. No máximo! Continuarei respeitando e a tratando bem. Mas chega! Se não, a dissimulada serei eu. E isso, com toda certeza eu afirmo que não sou. Garota dissimulada: quero distância.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O amor

Semana passada liguei pro meu melhor amigo e convidei para um cinema. A gente não se falava desde o ano novo, quando tudo deu errado pro nosso lado. De tempos em tempos sumimos, falamos umas coisas horríveis de quem se conhece demais. Ele topou desde que fosse daqui pra frente, preguiça de conversar da briga e tal. E fomos. Cheguei antes, comprei. Ele chegou depois, comprou água. Porque eu comprei os ingressos, ele comprou também uns doces e disse que pagaria o estacionamento. Porque ele pagaria o estacionamento, eu disse que daria a carona da volta. E com meu coração tão calmo eu voltei a sentir o soninho de sofá de casa com manta que sinto ao lado dele. A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe. Já tivemos nossos tempos de transar e passar nervoso e aquela coisa toda de quem ama prematuramente. Mas evoluímos para esse amor que nem sei explicar. Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala "ah, enjoei, ela era meio sem assunto" e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo "ah, ele não entendeu nada" e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia, são quase quinze anos. Somos pra sempre. Ele conta do filme que tá fazendo, eu do livro. Os mesmos há mil anos. Contar é sem pressa de acabar. Se ele me corta é como se a frase que eu fosse falar fosse mesmo dele. É um exibicionismo orgânico, como se meu silêncio pudesse continuar me vendendo como uma boa pessoa. São quinze anos. É isso. Ele me viu de cabelo amarelo enrolado. Eu lembro dele gordinho e mais baixo. Ele sempre comprou meus testes de gravidez, mesmo a suspeita nunca sendo nossa. Eu já fui bem bonita numa festa só porque ele queria me fazer de namorada peituda pra provocar a ex mulher. Minha maior tristeza é que todo novo amor que eu arrumo vem sempre com algum velho amor tão longo e bonito. E eu sofro porque com pouco tempo não consigo ser melhor que o muito tempo. E de sofrer assim e enlouquecer assim, nunca dou tempo de ser muito para esses amores porque estrago antes. Mas meu melhor amigo é meu único amor. O único que consegui. Porque ele sempre volta. E meu coração fica calmo. E ele vai comigo na pizzaria e todos meus amigos novos morrem de rir porque ele é naturalmente engraçado e gente boa e sabe todos os assuntos do mundo. E todo mundo adora meu melhor amigo. E eu amo ele. E sempre acabamos suspirando aliviados "alguém é bobo como eu, alguém tem esse humor" e mais uma vez rimos da piada que inventamos, do pai que chega pro filho e fala: sua mãe não é sua mãe, eu transei com outra". E esse é meu presente dessa fase tão terrível de gente indo embora. Quem tem que ficar, fica.

Tati Bernardi

Minha cara este texto. Por isso, resolvi compartilhar.